Um sul-coreano de 81 anos ateou fogo no próprio corpo nesta quarta-feira (12), em frente à embaixada nipônica em Seul. O homem participava de um protesto contra o recrutamento, por parte do Japão, de escravas sexuais durante a Segunda Guerra, de acordo com o G1. Imagens exibidas pelas emissoras de televisão mostram o momento em que alguns manifestantes usam um cobertor e garrafas de água para tentar apagar as chamas.
Após as chegadas dos bombeiros, o homem foi socorrido para um hospital. Autoridades locais não divulgaram um boletim sobre o estado de saúde do manifestante, entretanto, a imprensa afirmou que ele está fora de perigo. A agência sul-coreana de notícias Yonhap identificou o homem como 'Choi' e nascido na cidade de Gwangju (sul). A manifestação desta quarta contou com quase mil pessoas diante da embaixada. No próximo sábado será celebrado o 70º aniversário da rendição de Tóquio, que acabou com o colonialismo nipônico na península coreana.
A Coreia do Sul alega que o Japão ainda não fez o suficiente para desagravar o país pelo recrutamento obrigatório de mulheres sul-coreanas, que serviram como prostitutas nos bordéis dos soldados japoneses. Historiadores relatam que até 200 mil mulheres trabalharam nos bordéis do exército imperial durante a guerra, em sua maioria coreanas - mas também havia chinesas, indonésias, filipinas e taiwanesas.